Desigualdade de várias ordens
O tema desigualdade
social deu origem à sociologia. E o pensador que ficou mais
conhecido por tratar da questão, e ao qual ela é sempre associada é
Karl Marx (1818 – 1883) . Seu empenho levou-o propor um modelo de
sociedade no qual as distâncias entre as pessoas não existissem
mais e as carências da maioria não fossem tão brutais.
No mercado de trabalho
brasileiro, as mulheres negras e com baixa escolaridade formam o
grupo que recebe os menores salários. Juntas, as desigualdades de
sexo, cor e instrução estão associados a desigualdade de renda. É
isso que faz com que esse grupo seja um dos mais suscetíveis a
exclusão social no Brasil.
As desigualdades são
conjuntos de processos a experiência social que fazem com que alguns
indivíduos ou grupos tenham vantagens sobre outros.
Onde estão e como vão
as mulheres do Brasil
Desde antigamente, as
mulheres brasileiras sofrem com a intensa indiferença social,
segundo estudos uma pessoas do sexo feminino pode ser socializada por
valores, atributos, jeito de ser e de pensar geralmente associado a
outro sexo. Quando o IBGE nos ensina que em muitos aspectos o gênero
feminino perde na competição com o masculino, podemos pensar que
talvez isso ocorra pelo fato de a sociedade dividir as ocupações em
“próprias para o século masculino” e “destinadas ao sexo
feminino”. Mas em ambos os tipos de ocupação a desigualdade
aparece.
Todos iguais ou muito
diferentes?
O tema da discriminação
racial, ou da desigualdade social provocada pela cor da pele ou etnia
é permanente nos estudos sociológicos.
O que pesa mais, a cor
ou posição social?
Um preto rico vira branco?
Um preto rico vira branco?
Um branco pobre vira
preto?
Poderíamos continuar
com perguntas como as que fizemos anteriormente indefinidamente. Elas
foram e continuam a ser feitas por pensadores e ocupam o imaginário
social, essas desigualdades de fato são impostas pelas pessoas e
essas acabam acreditando porque lhes convêm, vivemos em um país
onde suas leis pregam a igualdade social, mas os próprios negros ou
pobres se conformam em acreditar nas desigualdades e se auto em
titular assim.
Preto na pele ou preto
no sangue?
Se o que vale é o que
parece, mudando a aparência o problema pode diminuir e, no limite,
ser resolvido. Não só só a cor ou determinados traços físicos
mudam a aparência: mais dinheiro, melhor posição social,
prestígio, tudo isso pode contribuir para “mudar a cor”. Ao
contrário se o que vale é a origem, e o problema é interno pois
está no sangue não adianta parecer branco.
A partir dessa extinção
o preconceito racial se dirige por caminhos distintos.
A distinção de
pessoas não existe por motivos óbvios, mas afeta da mesma forma,
não adianta se pintar de branco para a sociedade, nem vestir roupas
caras, o importante é se manter sempre de pé e lutando por um lugar
nesse país injusto.